Artigo adaptado de Sage X3 PT
O cibercrime está em ascensão no Brasil, e sua ameaça não pode ser ignorada por ninguém. Contudo, ainda é comum cometer erros graves relacionados à cibersegurança, devido a mitos que continuam a circular. Isso gera uma maior exposição ao risco do que seria desejável, em função de posturas complacentes e abordagens equivocadas diante dos perigos cibernéticos.
Tomar consciência desses mitos é um passo fundamental para mudar a forma como tanto indivíduos quanto empresas se protegem contra ataques cibernéticos.
Mito 1: A cibersegurança envolve apenas competências técnicas
Quando se fala em cibersegurança, muitas pessoas a veem apenas como uma questão tecnológica. No entanto, trata-se também de uma questão humana. Muitos ataques exploram falhas comportamentais e impulsos humanos, utilizando psicologia social para enganar as vítimas. A conscientização sobre riscos e boas práticas é essencial para reduzir a vulnerabilidade das pessoas. Além disso, os cibercriminosos conhecem bem os métodos que quebram a vigilância humana.
Mito 2: Só o departamento de TI é responsável pela cibersegurança
Em muitas empresas, acredita-se que a cibersegurança é um problema exclusivo da equipe de TI. No entanto, todos os colaboradores têm um papel na proteção da organização. A segurança cibernética é responsabilidade compartilhada. Se os funcionários não estão cientes dos principais riscos e das medidas preventivas, qualquer ferramenta de segurança será insuficiente. A educação e a conscientização são chave.
Mito 3: Basta instalar as proteções necessárias e acabar com as preocupações
A cibersegurança não é algo que se resolve com uma única ação. Ela exige monitoramento constante, atualização de sistemas, e a implementação de autenticação multifatorial. Além disso, a variável humana continua sendo a maior vulnerabilidade.
Mito 4: A ameaça vem sempre de fora
Embora ataques externos sejam frequentes, uma parte significativa dos incidentes de segurança vem de dentro das organizações. A falta de vigilância em relação a ameaças internas, como os riscos aumentados pelo home office, pode ser desastrosa. Investir em medidas preventivas e educacionais internas é essencial.
Mito 5: Só as grandes empresas precisam se preocupar
Muitas pequenas e médias empresas (PMEs) acreditam que são imunes a ataques cibernéticos. No entanto, qualquer organização está suscetível, independentemente do seu porte. A diferença está no grau de proteção disponível, mas não há ninguém completamente seguro.
Mito 6: Os particulares estão fora do radar do cibercrime
Hackers também visam indivíduos, especialmente por meio de técnicas como phishing, que buscam informações confidenciais para roubo de identidade ou fraudes. Particularmente, os particulares tendem a ser mais vulneráveis, sendo alvos fáceis para ataques.
Mito 7: Só computadores e laptops podem ser vítimas de malware e vírus
Os dispositivos móveis, como smartphones e tablets, também são alvos de ciberataques. Além disso, as redes sociais têm se tornado um alvo preferencial para hackers, sendo necessário redobrar a atenção em todas as plataformas digitais.
Mito 8: Sobrestimar as competências individuais de detecção de ataques
Mesmo pessoas extremamente atentas podem ser vítimas de ataques cibernéticos. A sofisticação dos criminosos cresce a cada dia, e a melhor forma de se proteger é manter um nível de vigilância constante e não confiar apenas em nossa capacidade de detectar as ameaças.
Conclusão: Investir em cibersegurança é essencial
Muitas vezes, a percepção de que o investimento em cibersegurança é desnecessário pode custar caro. O valor de proteger os dados e a reputação da sua empresa é imensurável. Investir em tecnologia e capacitação para todos os colaboradores ajuda a prevenir ataques e minimizar danos, tornando-se uma vantagem competitiva no cenário atual. Saiba mais sobre como uma ferramenta de gestão empresarial pode ajudar a fortalecer sua empresa, agende uma conversa com nosso especialista!